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oooooooops!

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sexta-feira, abril 18, 2003

Eu amo qualquer música da Dido, essa espeicalmente é uma daquelas que eu escuto para ficar deprimida :)

Dido - All you want

I'd like to watch you sleep at night,
to hear you breathe by my side
And although sleep leaves me behind,
there's nowhere I'd rather be
And now our bed is oh so cold,
my hands feel empty, no-one to hold
I can sleep what side I want,
it's not the same with you gone
Oh if you'd come home, I'll let you know that
All you want, is right here in this room, all you want
And all you need, is sitting here with you, all you want
It's been three years, one night apart,
but in that night you tore my heart
If only you had slept alone,
if those seeds had not been sown
Oh you could come home and you would know that
All you want, is right here in this room, all you want
All you need is sitting here with you, all you want
I hear your key turning in the door,
I won't be hearing that sound anymore
And you and your sin can leave the way you just came in,
send my regards to her
I hope you've found that
All you want, is right there in that room, all you want
All you need is sitting there with you, all you want
I'd like to watch you sleep at night,
to hear you breathe by my side.

 

.: expelido por mim às 1:45 da tarde

quinta-feira, abril 17, 2003

Eu admito, curto pacas uma baixaria. Na verdade sou mais medrosa do que fã de um barraco mas se minha segurança física estiver garantida... ai, meu amigo... lá estarei eu com pipoca e guaraná. Sim, eu sei que não é o tipo de coisa que um pessoa consciente e séria gosta, eu sei que é errado curtir baixaria... mas se envolve os outros, como resistir? Mesmo quando você gosta das pessoas envolvidas, como evitar aquela expectativa pelo próximo golpe?

Como não rolar no chão de tanto rir quando duas pessoas adultas (não sendo uma delas você) regride para a 8ª série e começa AQUELA suculenta discussão. Com direito a ofensas pessoais e expressões únicas, especiais. Como resistir quando duas pessoas começam a falar o impensável? O que ninguém fala por educação, respeito e regras gerais de convivência social?

Na verdade eu sou uma bundona... só consigo me divertir até o momento que eu começo a pesar as consequências da discussão... chega nessa hora começo a ficar triste por que as pessoas decidiram se encher de porradas verbais... deve ter gente que acha que isso de vez em quando faz bem... eu até concordo, mas como depois de algo assim colocar o que foi dito para traz e desencanar? Por que no fundo a gente não falou o que achava que deveria... a gente falou as maldades que às vezes pensa, juntou com o sangue quente do momento e pronto, lá está a merda feita...

Pô, esse post começou engraçado e perdeu a graça... não adianta... não consigo ser completamente má...

 

.: expelido por mim às 4:11 da tarde

O gerente do departamento diz que eu preciso ser domesticada... que eu sou muito arisca...

Eu concordo que eu não dou muito espaço para determinadas brincadeiras e liberdades mas eu só faço isso por que a maior parte das pessoas tem sérios problemas em respeitar os limites alheios à não ser quando eles estão demonstrados e determinados de forma clara e enfática.

Eu sei que não é só isso. Eu sei que eu tenho seríssimos problemas de confiança, que preciso manter em mente o tempo todo de que o mundo não me odeia e essas coisas, mas eu acho que eu fiquei assim por que eu levei MUITO na cabeça. Mais do que eu acho que aguentava e agora, eu não quero dar chance para levar coisa alguma na cabeça. Quando você é uma idiota sensível que até então não tinha consciência da própria fragilidade é meio que natural que você pratique o ataque preventivo. Você já se mostra perigoso com medo de um futuro ataque. Pior, um futuro ataque que você tem medo que seja fatal. Você não confia tanto assim nas suas defesas então você blefa o tempo todo jogando pesado e esperando que isso afaste os inimigos... Se eles descobrirem que na verdade seu problema é que você acha que não sobrevive um ataque... fudeu. Os demais ganharam a guerra. Bandeira sobre a sua cabeça. Eu não sei se era ou é exatamente assim que eu vejo/via/vivo/vivia o mundo mas pelo menos nesse momento é o que parece... Ratinho foi beber àgua levou choque. Ou ele morria de sede ou ele garantia que ninguém mais tocaria sua àgua... eu tentei a segunda opção... sempre na paranóia de que estavam tentando eletrocutar a minha àgua... Paranóia é uma característica de uma pessoa que se julga numa posição de desvantagem... só isso justifica ela despendar o tanto de energia que ela despende para evitar prováveis ataques. Só que cansa viver num estado de tensão permamente, tira a beleza das coisas... pior, a vida até certo ponto é o filtro que a gente aplica sobre ela e o meu filtro embora não esteja 100% errado (tem gente que só quer nos sacanear mesmo) acabou me deixando muito sozinha, muito isolada... eu frequentemente me sinto distante das demais pessoas... não como se eu fosse especial mas como se, independente dos pontos comuns entre a minha vida e as das demais pessoas, no fundo, ninguém sabe o que é viver a minha vida. Da mesma forma que eu não sei o que é viver a vida de ninguém... ninguém está lá para ninguém... na verdade, ninguém tem como estar lá para os outros por que estamos todos sufocados nos nossos próprios problemas... sei lá... é como se exitisse uma fonte geradora de tudo que nos acontece e apesar dela ser a mesma, ela gera nuances que modificam tudo de caso para caso... são números randômicos que apesar de serem gerados dentro da mesmo faixa e com a mesmo fórmula são completamente diferentes entre si... não sei se isso faz sentido...

Eu sou aquele tipo de pessoa que acha que se me elogiaram estão simplesmente sendo gentis, e não sinceros. Eu tenho seríssimos problemas de confiança... sempre sinto que eu tenho que supervisionar para garantir que as coisas não vão sair erradas e, se quando eu não supervisiono, elas saem erradas, penso: "tá vendo, foi largar na mão dos outros... tsc, tsc, tsc" Ou seja, nem culpo os outros pelos erros que eles cometem... é profundamente ofensivo... é como se desde o começo eles fossem incompententes demais para serem confiados e se eles erraram só fizeram o esperado.

Estou exercitando confiar nos demais, estou exercitando várias coisas... mais é difícil mudar assim... principalmente quando o objetivo não é atingir o outro extremo e sim andar até o meio-termo... odeio meio-termos... eles são tão complicados de atingir...

 

.: expelido por mim às 2:31 da tarde

quarta-feira, abril 16, 2003

Música estupidamente brega do dia: Heróis da Resistência - Só para o meu prazer

Consta na minha lista de MP3 mas eu nunca consigo escutar até o fim por que na metade eu começo a rir do quão brega a porcaria da música é... :)

 

.: expelido por mim às 3:49 da tarde

Hoje na hora do almoço fiz uma feliz descoberta. Descobri que não sou 100% ignorada pela indústria de moda. Descobri que existem algumas lojas que vendem roupa para as massas que tem roupas para pessoas mais gordinhas. Melhor, não preciso ficar passando vergonha e ter que aguentar vendedora me medindo e sentindo na alma o julgamento meu, quero dizer, dela. Não preciso ter medo de passar vergonha e nada me servir. Posso finalmente me vestir direito. Feito gente. Isso foi uma brisa positiva, um ar renovado no que eu vinha tentando fazer. Escorreguei mais do que conquistei nesses últimos meses, mas derepente perceber que eu não necessariamente preciso esperar emagrecer para fazer parte foi um pequeno alívio. Evidentemehte que eu ainda não vou ficar feliz com o que eu estiver vendo no espelho mas já posso me sentir mais pertinente... parece que mesmo que eu tenha que comprar todas as minhas roupas num lugar, não é um gueto, não é um lugar fim de carreria. É um lugar que leva em consideração as gordinhas. Faz bem saber que algum lugar leva em consideração as pessoas gordinhas... que algum lugar não reduz o tamanho dos seus manequins para não ter que vender roupas para mulheres à partir de determinado tamanho. Saber que eu vou ter um lugar para comprar roupas daqui para frente, o que para mim foi uma ENORME surpresa dado o grau de exclusão dentro do qual eu me imaginava, me deu forças, por incrível que pareça para fazer diferente. Fazia muito tempo que eu não entrava numa loja e sentia que eu poderia comprar coisas... gostei da sensação... sei lá, me deu a esperança de que o processo também pode ser prazeroso, de que existe vida para quem está acima do peso... eu sei que escrevendo dessa forma parece que eu peso 120 kgs. Eu sei também que não é o caso, mas às vezes pelo tamanho da confecção das lojas era assim que eu me sentia. O que aconteceu hoje foi MUITO bom... fiquei feliz e surpresa... surpresa por que eu senti que eu não faço parte de um grupo que é a escória social, que as lojas querem esconder, que as pessoas não querem olhar... eu descobri que me levam em consideração também... eu acho que eu senti, pela primeira vez, que eu não preciso emagrecer para ser melhor, para fazer parte... o sentimento ainda não é completo e um pouco confuso por ser tão novo mas fez mais diferença do que eu poderia imaginar. Não percebia até então que em parte era por isso que eu me sentia tão isolada... distante do resto...

Para qq menina que cruze com esse texto e por acaso também se sinta dessa forma, saiba que a loja na qual eu descobri roupas legais que me serviram foi na Marisa. Sim, nada mais comum... mas tão acostumada que eu estava de ser completamente ignorada, nunca me ocorreu entrar e procurar...

 

.: expelido por mim às 2:38 da tarde

Me abisma como precisamos dos outros para fazer aquilo que acreditamos ou que julgamos melhor para nós mesmos. Em zilhões de ocasiões escuto as pessoas falando: "Eu comecei a fazer isso por ele(a)", "Agora eu me sinto feliz por que eu tenho ele(a)", "Devido a ele(a) sinto vontade de ser uma pessoa melhor, perseguir objetivos, etc, etc, etc..."

Tudo isso na minha opinião está completamente errado. Por que temos que esperar uma outra pessoa entrar na nossa vida para fazermos o melhor para nós mesmos? Por que temos que esperar por terceiros para sermos seres humanos decentes? Pior, por que temos que esperar pelos outros para sermos felizes?

Se estamos esperando que alguém entre em nossas vidas para sermos e fazermos coisas melhores eu me indago o que estivemos fazendo até então. É fato que o amor/paixão transforma e joga na nossa corrente saguinea uma quantidade de hormônios que não permite impassibilidade, mas se nossa vida só atinge momentos válidos, de revelação e evolução quando tais hormônios são lançados eu diria que somos criaturas profundamente tristes. A vida contém a paixão, o amor mas ela vai MUITO além disso. Depositar no outro o desejo de melhorar não só é errado como injusto. Gostando e querendo ou não, pessoas vem e vão. A única coisa que realmente permanece na nossa vida somos nós mesmos, a nossa consciência, o nosso passado e o nosso amor próprio. O amor pelos outros acaba, se modifica, algumas vezes vira ódio. Os sentimentos das demais pessoas por nós é mutante também. Elas não tem a responsabilidade e/ou o dever de nos fazer melhores. Esse dever, esse desejo deveria estar contido no coração de cada um e deveria ser disparado pura e simplesmente por que, caso a gente não decida dar fim à prórpia vida, a gente não sabe o que vem por aí. Teoricamente vamos envelhecer, teoricamente vamos ter que pesar o que fizemos com a nossa vida; muitos de nós provavelmente vão acabar fazendo isso involuntariamente... Se cada vez que o outro nos deixa leva nossa motivação junto... isso seria o fim. O fim do significado maior do que é viver. Muitos podem acreditar que não possuem aspirações maiores, mas dentro dos nossos corações sabemos que queremos ser lembrados. Nem que seja pelos amigos próximos. Queremos deixar uma marquinha... queremos ocupar um espaço nesse mundo mesmo depois de mortos. Como explicar de outra forma o enterro e os dias especiais para lembrar os mortos? Do ponto de vista prático cemitérios são o maior despedício de espaço imaginado mas muitos de nós fazem questão de reservar mesmo depois da morte um espaço entre os vivos, nem que seja um espacinho no chão! Muitos podem achar que uma coisa não tem nenhuma relação com a outra mas todos nós sabemos que vivemos para a nossa morte... vivemos para a posteridade. De que outra forma explicar o desejo de agregar bens materiais? Se não quisessemos deixar uma marca, se não quisessemos simplesmente passar pela vida, levariamos uma existência muito mais maluca e sem raízes. Não precisariamos ser melhores ou piores. Não nos importaríamos com que os demais pensam por que pensariamos só nessa vida. Não pensariamos no depois. No depois que fomos. Não pensariamos naquilo que as pessoas vão lembrar de nós e vão levar fisicamente da gente.

Eu sei que possuo em mim um desejo e um inconformismo muito grande. Eu sei que não paro quieta e que muitas vezes sofro por isso. Mas eu também sei que estou conquistando a minha paz, a minha felicidade, os meus objetivos mais abstratos. Estou conquistando-os de forma definitiva. Eventualmente alguém vai entrar na minha vida. Mas essa pessoa vai entrar na minha vida exatamente por que eu não vou precisar dela. Por que eu vou estar completa, feliz e determinada a ser a melhor pessoa que eu puder ser por mim; não por ele. Nesse momento eu realmente acredito que eu vou ser capaz de viver um relacionamento feliz de verdade. Por que mesmo depois que a química da paixão se for e, quem sabe, a calmaria do amor chegar, o meu intímo, aquilo que faz a pessoa que eu sou, pode até ser abalado mas ele será completo. Vou ser capaz de julgar sem cobrar. Vou ser capaz de aceitar quando as coisas ficarem difíceis sem me perguntar por que essa pessoa não me transforma mais como me transformava antes. Afinal de contas, meu poder de transformação embora possa também vir de fontes externas, estará contido em mim. Dentro de mim. Será uma daquelas forças, uma daquelas coisas que ninguém vai poder me tirar... É nisso que eu acredito... é nesse tipo de felicidade. Uma felicidade e uma transformação que eu julgo real. Não encoberta ou motivada por fatores fora de mim e consequentemente facilmente abalaveis. Vou amar por que eu quero e não por que eu preciso disso para me sentir completa, melhor ou feliz.

 

.: expelido por mim às 11:13 da manhã

Aleluia! Aleluia! Aleluia! Voltamos ao ar!

p.s.: não graças à equipe do blogspot

 

.: expelido por mim às 11:08 da manhã

terça-feira, abril 15, 2003

Eu ainda não sei o que está acontecendo mas essa merda do blogspot está tendo seríssimas dificuldades em ler o meu template corretamente...

Vou escrever para eles hoje perguntando que merda que está acontecendo...

 

.: expelido por mim às 9:19 da manhã

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